Definido o prazo para enviar inquérito à Justiça sobre execução de Décio
Delegada geral da Polícia Civil, Maria Cristina, nomeou equipe de delegados para prosseguir investigações  (MARLON HENRIQUE/ESP/OIMP/D.A PRESS) Delegada geral da Polícia Civil define prazo para enviar á Justiça inquérito sobre execução de jornalista na Litorânea. Nova comissão investigará esquema de agiotagem
 Publicação: 28/07/2012

                                                                                                                                                       


Delegada geral da Polícia Civil, Maria Cristina, nomeou equipe de delegados para prosseguir investigações
Até o começo do mês do próximo mês, a Polícia Civil vai encaminhar o inquérito da morte do jornalista e blogueiro Décio Sá para a Justiça, ocorrida no dia 23 de abril. E ainda terá uma nova missão: investigar o crime de agiotagem de forma criteriosa e minuciosa, no Maranhão. Segundo a delegada geral da Polícia Civil, Cristina Menezes, há possibilidade de envolvimento de gestores municipais, principalmente, do interior do estado que gastaram dinheiro público nesse tipo de ação criminosa.

Ontem, a delegada geral da Polícia Civil baixou uma portaria criando nova comissão de delegados para apurar a prática de agiotagem no estado. Os nomes citados foram dos delegados Maymone Barros, Roberto Larrat, Roberto Wagner e Breno Araújo. Este último delegado é especialista na investigação de crime de informática.

De acordo com Cristina Menezes, durante o trabalho investigativo do homicídio de Décio Sá ficou claro que o motivo desse crime foi a prática de agiotagem no estado. A polícia também está ciente que esse tipo de crime é realizado por uma, entre outras, quadrilha formada por José de Alencar Miranda Carvalho, de 72 anos, Gláucio Alencar Pontes Carvalho, 34 anos, e José Raimundo Sales Chaves Júnior, o “Júnior Bolinha”.

Todos são acusados, no inquérito policial, como mandantes da morte do jornalista.
Ela não deixou de frisar que alguns gestores públicos talvez tenham utilizado dinheiro público, sejam de cunho municipal, estadual e federal, para o pagamento de agiotas.

Até o momento, a lista com nomes de gestores é enorme, mas “todos serão investigados de forma criteriosa e minuciosa pela comissão de delegados”, segundo a delegada. “Os nomes não serão divulgados neste momento, para não incriminar ninguém sem ter provas contundentes. Em relação ao trabalho investigativo do Caso Décio será concluído ainda na primeira semana de agosto e imediatamente encaminhado para a Justiça”.

PF investigado
Na última quinta-feira, 26, a assessoria de comunicação da Polícia Federal enviou uma nota à imprensa local esclarecendo que o órgão está investigando um possível envolvimento de um funcionário federal na morte do jornalista Décio Sá e a sindicância teve início desde o dia 5 de julho. A vítima foi atingida por cinco tiros, sendo na cabeça e nas costas. O executor confesso é Jhonatan de Sousa e os mandantes apontados como sendo os empresários que praticariam agiotagem, cujo grupo tem como integrantes José de Alencar e Gláucio Alencar (pai e filho) e Júnior 'Bolinha'. Depois de atirar, Jhonatan saiu caminhando e fugiu em uma moto, que o aguardava do outro lado da pista. Para praticar o crime ele receberia R$ 100 mil, mas apenas R$ 20 mil foram pago e Jhonatan denunciou os envolvidos à polícia.

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