Motivados pela necessidade da instalação da Unidade de Pronto
atendimento UPA, a ser construído no Maiobão e decepcionados com a manobra
utilizada pelos parlamentares da oposição que tentaram de forma truculenta derrubar
a atual direção da Câmara, várias liderança políticas comunitárias, representantes
dos movimentos sociais e do SOS, estiveram nessa sexta-feira participando da primeira
sessão do pós-recesso na câmara de vereadores de paço do lumiar.
Na galeria,
todos estavam de olhares atentos aos discursos na tribuna, e o que poderia ser um
momento de avaliação dos trabalhos desenvolvidos no primeiro semestre, e
apresentação dos novos projetos para 2014 e 2015 tornou-se num verdadeiro
espetáculo de baixarias propagadas pelos vereadores Alderico , Jorge maru e Marinho do Paço. Esses, num tom
de total descontrole e revolta usaram da tribuna para defender e ao mesmo tempo
contestar a ação do Ministério Público em decretar a retirada imediata do Bar
do Bigode que está instalada em área institucional para a construção da Unidade
de pronto Atendimento-UPA. Além da situação do Bigode, onde a oposição tentou
sem sucesso jogar a culpa para o prefeito Josemar, há também revoltas e mágoas
da oposição por conta da suspensão pela justiça da eleição irregular da nova
mesa diretora da câmara realizada no dia 19/06/2014, que elegeu o vereador Jorge
Maru presidente da casa para o biênio 2015/2016. Os vereadores que requereram a
suspensão da sessão argumentaram que a eleição apresentou várias
irregularidades.
Indignados com os
vereadores de oposição e da permanência dos parlamentares que faziam parte do
grupo da ex-prefeita Bia Venâncio, aquela que desviou vários recursos dos
cofres do Município, e que em nenhum momento fora contestada por esses tais que
agora aparecem como cordeiros, os manifestantes de pés vaiaram os mesmos por
terem usado a tribuna para defenderem seus interesses, em detrimento das
necessidades da população luminense.
A sessão começou a perder o
controle no momento em que os Vereadores Alderico e marinho do Paço numa
demonstração de incapacidade do controle emocional partiram para as agressões
verbais contra os manifestantes, de modo particular, os insultos entre esses, e
os blogueiros Ronald e Américo.
Para não se agravar a situação,
o presidente da casa Leonardo Bruno interrompeu por cinco minutos os trabalhos
para que os ânimos se acalmassem, entretanto, parece que a tática não
funcionou, pois as agressões continuaram, acalmando-se posteriormente com os serenos
discursos dos vereadores Marcelo Portela e Wellington
Sousa, (os únicos aplaudidos) que de
forma sensata usaram a tribuna para apoiar os manifestantes e buscar junto ao
prefeito e ministério público as melhores alternativas para construir a UPA sem
desamparar qualquer que seja as famílias que estão residindo em áreas
institucionais, que é o caso da família do Bigode, dos irmãos das igrejas e de
outras espalhadas por esse Município.
Em anexo,a decisão judicial anulando a eleição
irregular da nova mesa diretora da câmara de vereadores comandada pela oposição.
Na manhã desta quinta-feira (10), o desembargador Jamil Gedeon Neto atendeu ao pedido dos vereadores Leonardo Bruno, José Itaparandi e Wellington Sousa, de Paço do Lumiar, e suspendeu a sessão realizada na câmara dos vereadores no dia 19/06/2014, que elegeu o vereador Jorge Maru presidente da casa para o biênio 2015/2016. Os vereadores que requereram a suspensão da sessão argumentaram que a eleição apresentou várias irregularidades.
Entenda o caso
Tudo começou quando o Presidente da Mesa, Leonardo Bruno, convocou sessão extraordinária para a eleição da Mesa Diretora para o biênio 2015/2016, obedecendo a antecedência de 48 horas, mas não convocou um dos vereadores eleitos, o vereador André Luís Braga Costa, que estava licenciado do cargo para atuar como Secretário Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento. André Luís tinha sido exonerado do cargo em 18/06/2014 pelo prefeito de Paço do Lumiar e, por isso, deveria assumir suas funções como vereador.
Como André Luís não foi avisado da sessão extraordinária, o presidente da Casa entendeu que a sessão não poderia ser validade e, por isso, suspendeu a reunião. Alguns vereadores iniciaram um tumulto, hostilizando os vereadores que concordaram com o Presidente da Câmara, levando-os a abandonarem o recinto. Os vereadores que continuaram na Casa reabriram a sessão e elegeram Jorge Maru presidente da Câmara.
De acordo com o parecer do desembargador Jamil Gedeon, a medida mais prudente a ser adotada é suspender os feitos da sessão realizada e designar uma nova eleição em data oportuna.
A decisão do desembargador anula o parecer tomado anteriormente pelo juiz Jamil Aguar da Silva, da Primeira Vara de Paço do Lumiar, que negou o pedido dos vereadores de suspender a sessão. No seu parecer, o Juiz afirmou que os autores do processo não conseguiram apresentar provas suficiente da verossimilhança das suas alegações.
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