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Mãe do vigia João Gomes, que assumiu o assassinato do advogado Bruno, procurou
a comissão de direitos humanos da OAB e afirmou que o seu filho
foi coagido a assumir a culpa do crime. A informação foi passada pelo advogado
Mário Macieira, da OAB, em entrevista a uma rádio de São Luís.
Na tarde de ontem, o pai de Brunno, Rubem Soares, já havia se
manifestado insatisfeito com o inquérito concluído e encaminhado ao Ministério
Público, que deve processar João por homicídio, tentativa de homicídio e
agressão grave. Rubens fez vários questionamentos sobre a investigação
apresentada pelo delegado do 7º Distrito Policial, Márcio Dominici.
De acordo com o advogado Antônio Pedrosa, membro da comissão de direitos humanos da OAB, familiares do vigia entraram em contato com a Órdem ontem (16) e que hoje voltariam a conversar para compreender melhor o caso.
De acordo com o advogado Antônio Pedrosa, membro da comissão de direitos humanos da OAB, familiares do vigia entraram em contato com a Órdem ontem (16) e que hoje voltariam a conversar para compreender melhor o caso.
Pedrosa esclareceu ainda que, embora o vigia tenha assumido a
culpa pelo assassinato, dificilmente o juiz levará em consideração apenas o
depoimento de João Gomes, na hora de julgar o caso. "A justiça não analisa
só um depoimento, existe vários outros depoimentos probatórios que seguem na
direção contrária à do vigia. É muito difícil que o judiciário leve em
consideração só o depoimento dele", disse.
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