O secretário municipal de educação, Geraldo Castro, anunciou, na manhã desta sexta-feira (20), em uma emissora de rádio AM, o reajuste salarial de 2015 para os servidores públicos da educação. Em uma atitude simultaneamente surpreendente e lamentável – na medida em que desvaloriza o trabalho da Comissão de Negociação Salarial, devidamente eleita em assembleia geral pela categoria –, o secretário preferiu distanciar-se dos representantes dos servidores e apresentar o reajuste de 13,01% sem qualquer aviso prévio. Aquilo que deveria ter sido anunciado como o resultado de um trabalho
conjunto, acaba sendo visto/recebido como uma imposição do governo. O governo
municipal demonstra dificuldade em entender que nunca conseguirá fazer educação
de verdade sem a contribuição efetiva dos professores e do seu sindicato. A
parceria governo e servidores é absolutamente necessária quando o objetivo é a
melhoria do serviço público. Contudo, o sindicato recebe o anúncio do reajuste
como uma sinalização de retomada da mesa de negociação e aguarda uma audiência
com a equipe do governo antes da assembleia do dia 27 de março, já convocada.
"Esperamos levar à categoria,
além do percentual de reajuste já anunciado – para discussão e deliberação –,
definições concretas acerca dos direitos estatuários, regulamentação do 1/3 de
hora atividade, situação estrutural das escolas e demais pontos de pauta",
evidenciou a presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo
Branco.
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