Manifestantes bloquearam
a BR-135 nessa tarde de quarta-feira
(1º), em protesto contra o reajuste de 16% nas tarifas dos ônibus que entrou em
vigor no último domingo (29), em São Luís. É o terceiro dia consecutivo de
manifestações contra o aumento da passagem.
Segundo a
organização do protesto, 300 pessoas participaram da manifestação. A Polícia
Militar não informou o número de manifestantes.
Os líderes da
"Frente de Luta Contra o Aumento da Passagem em São Luís" Bruno
Rogens e Cláudio Castro informaram, na página do grupo no Facebook, que o
objetivo do movimento é realizar protestos até que a prefeitura revogue o
aumento.
A BR-135 é a
principal via de acesso à capital maranhense. O trânsito ficou congestionado e
lento no local. Os manifestantes continuaram a interdição mesmo embaixo de
chuva. Eles também realizaram um ato em homenagem ao jovem Rafael Serra Santos, de 26 anos
morto a tiros ao reagir um assalto nesta manhã, no Centro de São Luís.
Viaturas da
Polícia Militar e da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) estão
no local. O protesto segue pacífico até o momento.
Nessa terça-feira (31), o segundo dia de protestos começou de forma ordeira, mas terminou em tumulto depois que um vândalo infiltrado entre os manifestantes atirou uma bomba contra a equipe de reportagem da TV Mirante, afiliada à TV Globo, que cobria a manifestação em frente ao Terminal de Integração da Praia Grande, no Centro Histórico.
A Polícia
Militar agiu rápido e conseguiu prender o agressor. Agentes da SMTT chegaram a
disparar tiros, mas ninguém ficou ferido.
Pela manhã,
cerca de 30 estudantes da UFMA bloquearam a entrada do Campus Bacanga e impediram a
passagem de veículos na Avenida dos Portugueses, causando engarrafamento na
região. O protesto foi pacífico e a via foi liberada horas depois.
Na
segunda-feira (30), aproximadamente 1,000 usuários do transporte público
protestaram no centro de São Luis. Eles se concentraram na Praça Deodoro.
Alguns dos manifestantes chegaram a pular as catracas do Terminal de Integração
da Praia Grande, mas a agitação teria sido contida pela polícia.
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