PMDB aumentou
participação no governo (de 6 para 7 pastas. Pt tem 9. A Presidente também anunciou enxugamento da
máquina e redução de gasto.
A presidente Dilma Rousseff anunciou
nesta sexta-feira (2) a reforma ministerial do governo, com eliminação de 8 das
39 pastas por meio de fusão e eliminação de ministérios, medidas de enxugamento
da máquina administrativa e redução em 10% do próprio salário, do vice e dos
ministros (de R$ 30.934,70 para R$ 27.841,23). No total, nove partidos
controlam 23 ministérios – nos casos dos outros oito, os ministros não têm
filiação partidária.
Com
o novo arranjo do governo, a pasta de Assuntos Estratégicos foi extinta;
Relações Institucionais, Secretaria Geral, Gabinete de Segurança Institucional,
Micro e Pequena Empresa foram incorporadas ao novo ministério intitulado
Secretaria de Governo; Pesca foi incorporada a Agricultura; Previdência e
Trabalho se fundiram em um único ministério, assim como Mulheres, Igualdade
Racial e Direitos Humanos.
O
principal objetivo da reforma é assegurar a governabilidade, com a formação de
uma nova base de apoio partidário no Congresso, a fim de o governo obter
maioria parlamentar, evitar as derrotas que vinha sofrendo e conseguir a
aprovação das matérias de seu interesse na Câmara e no Senado.
Partidos
Mesmo com a redução do número de pastas, o PMDB aumentou a participação no ministério (de seis para sete). O partido com mais ministérios continua sendo o PT (nove). Ficaram com um ministério PTB, PR, PSD, PDT, PCdoB, PRB e PP. Oito ministros não são filiados a partidos (veja toda a composição do ministério).
Mesmo com a redução do número de pastas, o PMDB aumentou a participação no ministério (de seis para sete). O partido com mais ministérios continua sendo o PT (nove). Ficaram com um ministério PTB, PR, PSD, PDT, PCdoB, PRB e PP. Oito ministros não são filiados a partidos (veja toda a composição do ministério).
Dilma fez o anúncio em um
discurso ao lado do vice-presidente Michel Temer. A presidente justificou a
partilha de cargos entre partidos, dizendo que é preciso garantir uma base
aliada sólida e com maior “diálogo”. Ela destacou que o processo de escolha foi
“feito às claras” e defendeu que o processo foi “legítimo”.
“[Tivemos o propósito de] de
atualizar a base política do governo buscando uma maioria que amplie nossa
governabilidade. Ao alterar alguns dos dirigentes dos ministérios, nós estamos
tornando nossa coalizão de governo mais equilibrada, fortalecendo as relações
com os partidos e com os parlamentares que nos dão sustentação política.
Trata-se de uma ação legítima, de um governo de coalizão e, por isso, tudo tem
sido feito às claras. Trata-se de articulação política para construir um
ambiente de diálogo, um ambiente de coesão parlamentar. Trata-se de articulação
política que respeita os partidos que fizeram parte da coalizão que me elegeu e
que tem direito e dever de governar comigo”, declarou.
Estado 'ágil'
Ao iniciar o discurso, ela disse que todas as ações desenvolvidas buscaram construir um Estado “ágil”, baseado na meritocracia.
Ao iniciar o discurso, ela disse que todas as ações desenvolvidas buscaram construir um Estado “ágil”, baseado na meritocracia.
“Queria dizer aos senhores
que todos os países, todas as nações que atingiram desenvolvimento construíram
estados modernos. Esses estados modernos eram ágeis, eficientes, baseados no
profissionalismo, na meritocracia e extremamente adequados ao processo de
desenvolvimento que cada país estava trilhando. Nós também temos de ter esse
objetivo”, disse.
Dilma disse que é preciso
reconhecer a existência da crise econômica e que, se houve “erro”, precisa ser
consertado. “Não estamos parados. Sabemos que existem dificuldades econômicas
que devem ser superadas. Sabemos que, se erramos, precisamos consertar os erros.
Se acertamos, precisamos avançar nos acertos e seguir em frente.”
02/10/2015 11h29 -
Atualizado em 02/10/2015
17h09
Dilma anuncia reforma com redução de 39 para 31 ministérios
PMDB aumentou participação no
governo (de 6 para 7 pastas). PT tem 9.
Presidente também anunciou enxugamento da máquina e redução de gasto.
Presidente também anunciou enxugamento da máquina e redução de gasto.
Filipe Matoso, Laís
Alegretti e Nathalia Passarinho em Brasília
0 comentário "Dilma anuncia reforma com redução de 39 para 31 ministérios"
Postar um comentário
Deixe seu comentário