O prefeito Edivaldo anunciou o corte de 10% em seu próprio salário e
do secretariado municipal. A decisão foi tomada tendo em vista ajustes
orçamentários necessários diante do contexto econômico desfavorável vivido
atualmente pelo Brasil, refletido diretamente nos estados e municípios.
“O planejamento que mantemos desde o início da gestão, com mais
disciplina e organização, são elementos fundamentais para que os impactos do
momento de instabilidade sejam os mínimos possíveis”, comenta o prefeito.
O cenário já havia sido apontado anteriormente pelo gestor municipal
em artigo semanal publicado no Jornal Pequeno, em que antecipa que em São Luís,
como na maior parte dos municípios brasileiros, as transferências federais
representam mais de 60% de todos os recursos.
Embora a arrecadação municipal própria tenha crescido de janeiro a
agosto deste ano em relação aos oito primeiro meses do ano anterior – subiu R$
22 milhões -, não chegou perto de superar a perda das transferências, que
totalizam R$ 40,6 milhões, levando em conta apenas o FPM, ICMS e IPVA. Somada
às perdas do SUS, a queda de receita chega a R$ 91 milhões em comparação ao
mesmo período de 2014.
Edivaldo exigiu ainda da equipe de governo austeridade no uso e
na administração das contas públicas, reduzindo ainda mais o custeio.
“Determinei que todos os órgãos e entidades da administração cortem
gastos em itens como aluguéis, combustíveis, viagens, telefonia, materiais de
consumo, horas-extras, diárias e demais elementos de custeio para nos mantermos
nos parâmetros do equilíbrio fiscal”, determinou o prefeito Edivaldo.
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