JOSÉ ANTÔNIO HELUY LANÇA CARTILHA DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO
O Secretário de Estado do Trabalho Solidário e Economia Solidária, José Antônio Heluy lançou na tarde desta segunda feira, dia 30 de janeiro, a publicação fique de olho, cartilha de combate ao trabalho escravo
O evento contou com a presença dos secretários de Estado de Direitos Humanos, Luiza Oliveira; Relações Institucionais, Rodrigo Comerciário; e Igualdade Racial, Claudete Ribeiro; presidente do Conselho Estadual do Trabalho, Raimundo Henrique Silva, e de Roberto Bastos, no ato representando a Fiema. Na oportunidade, foi apresentado o plano de trabalho do programa Marco Zero de Intermediação Rural.
A cartilha traz em linguagem simples e de forma direta todas as informações sobre trabalho escravo, seus personagens principais e explica todos os detalhes do processo criminoso, que começa na figura do ‘gato’ (aliciador) até a do dono da propriedade rural.
Ao mesmo tempo, a publicação relata os direitos dos trabalhadores e dá dicas de como ele pode se proteger para não permanecer ou cair em uma armadilha desse tipo.
“Essa situação sempre me incomodou muito e é importante que façamos algo de concreto. Esta cartilha servirá de ajuda para organizações não governamentais, associações e sindicatos ficarem de olho nesses casos. Todos nós sabemos que nossos trabalhadores acabam submetidos a esse trabalho escravo também em outros estados e enfatizamos que nós não somos contra a busca pelo trabalhador de uma oportunidade fora de seu estado, mas precisamos monitorar as condições de trabalho a que eles são submetidos”, disse José Antônio Heluy.
A secretária Luiza Oliveira, disse que a pasta está disposta a contribuir para a erradicação do trabalho escravo no Maranhão. “É um absurdo falarmos em escravidão nos dias atuais. Com esse trabalho, estamos resgatando a cidadania dos trabalhadores e também sua dignidade social”, destacou.
O programa Marco Zero de Intermediação Rural foi apresentado pela coordenadora Isaura Moreira Lima Modesto. José Antônio Heluy disse que uma equipe da Secretaria de Estados do Trabalho e da Economia Solidária fará a intermediação de vagas em áreas rurais, com a garantia de não ter relação com a exploração de mão-de-obra. “Queremos construir uma rede ampla de parceiros e multiplicadores, a exemplo das prefeituras e sindicados de trabalhadores rurais”, frisou.
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