CNJ cria comissão para analisar proposta de PPP

O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu criar na 17ª sessão extraordinária desta segunda-feira (12/3), comissão de conselheiros para analisar a introdução das parcerias público-privadas (PPPs) no Poder Judiciário. A decisão foi uma resposta do Conselho à consulta formulada pela Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão sobre a possibilidade de a Justiça usar o instrumento da PPP.
Sessão do CNJ que decidiu criar comissão para analisar PPP
A comissão será formada pelos conselheiros Bruno Dantas (presidente da comissão), Jorge Hélio e Silvio Rocha. Terá 30 dias para apresentar parecer sobre a questão. Nesse período poderá convidar especialistas para fornecer informações sobre a adoção das PPPs pelo setor público.
Com a criação do grupo, o julgamento da consulta fica suspenso. A consulta tinha como relator o conselheiro José Guilherme Vasi Werner. O conselheiro Fernando Tourinho Neto havia pedido vista regimental. Durante o julgamento do matéria, o conselheiro Bruno Dantas levantou questão de ordem para sugerir a realização de uma audiência pública. O relator da matéria, conselheiro Werner, propôs então criar a comissão, ideia que prevaleceu no plenário.
Histórico
A proposta de PPP foi feita pelo então corregedor e hoje presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, Guerreiro Júnior. A consulta chegou a ter ampla maioria de votos para ser aprovada mas curiosamente, após uma visita da corregedoria do CNJ, Eliana Calmon, ao Maranhão o quadro se inverteu.
Mês passado Guerreiro Júnior conseguiu a adesão à ideia do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori, o que parece ter pesado na decisão do conselho de criar um grupo para estudar o assunto.”Sou totalmente favorável à PPP, e a vejo como única saída para quitar débitos do tribunal paulista”, disse Sartori durante reunião de presidentes de tribunais de justiça em Teresina (PI).

0 comentário " "

Postar um comentário

Deixe seu comentário

Obrigado por seus comentários