Em pronunciamento por meio de sua página oficial, o presidente do PCdoB, Márcio Jerry destacou que os trabalhos pós-campanha acontecem em convergência com os objetivos apresentados durante a campanha eleitoral. Com a ajuda dos partidos aliados e de uma equipe técnica, Edivaldo tem dedicado os últimos dias a traçar os primeiros passos da próxima administração.
Ele lembrou ainda que o processo que levou Edivaldo ao êxito nas urnas foi construído com base em um projeto administrativo que estabeleça um modelo através de diálogo com os movimentos sociais, a população e os fatores políticos.
“As lideranças da coligação Muda São Luís sabem da responsabilidade que têm com nossa cidade e com o Maranhão. A eleição do Edivaldo Holanda Júnior foi construída com responsabilidade, paciência, visão de futuro e análise correta da realidade,” destacou Márcio Jerry.
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MP investigará convênios do gov. do MA com entidades fantasmas em Chapadinha
O Ministério Público do Maranhão acatou uma solicitação do deputado Bira do Pindaré (PT) com base em denúncias formuladas pelo deputado Magno Bacelar (PV) e determinou a abertura de inquérito civil público destinado a investigar a existência de convênios do governo do Maranhão com associações ou entidades fantasmas do município de Chapadinha, bem como todos os seus desdobramentos.
“Trago esta notícia em primeira mão, porque considero isso de suma importância já que foi um deputado que formulou a denúncia, já que ele trouxe a notícia, está nas notas taquigráficas desta Casa e por essa razão merece ser investigado, merece ser estudado, merece ser analisado e de uma conclusão para que a sociedade saiba se houve ou não convênio fantasma no município de Chapadinha”, destacou o deputado Bira.
O parlamentar cumprimentou o promotor Douglas Assunção Nojosa que teve a determinação e disposição de instaurar esse procedimento de investigação no âmbito do Ministério Público. Com base nas suas informações e denúncias do deputado Magno o MP deverá fazer a devida investigação.
“Se é verdade que há convênios com entidades fantasmas é preciso que se identifique as pessoas que estão por trás dessa conduta, se faça o enquadramento criminal devido e que se puna exemplarmente”, finalizou Bira.
Denúncia
Em discurso proferido na tribuna da Assembleia Legislativa no período de campanha eleitoral, Magno Bacelar acusou o governo do Estado, por intermédio de convênio firmado com uma associação vinculada a um grupo político no município de Chapadinha, de repassar R$ 1,3 milhão, o que caracterizaria crime eleitoral. Na ocasião, Magno denunciou convênios assinados entre o Governo do Maranhão, através do NEP, e associações de moradores. Ele relatou, por exemplo, convênio no valor de R$ 500 mil assinado com uma associação de moradores de Mata Roma para fins eleitorais.
Coletes a prova de fuxicos
Nada é mais interessante em política que o poder subliminar da especulação. A arte de espalhar boatos tem rendido bons frutos a candidatos, partidos políticos, ocupantes de cargos e candidatos a cargos públicos. Conta uma anedota política que quando governador de Minas Gerais, Tancredo Neves foi surpreendido por um correligionário que o teria admoestado com a seguinte questão: ‘Governador, estão todos dizendo que serei eu o secretário de Educação; se o senhor não me nomear eu vou passar a maior vergonha’.
As últimas especulações na política maranhense dizem respeito a uma distante candidatura de Roseana Sarney à Prefeitura de São Luís; outras falam de uma terceira via que uniria a deputada Eliziane Gama e o hoje prefeito João Castelo na disputa pelo governo do Estado em 2014, de modo a fragilizar a hegemonia eleitoral do presidente da Embratur, Flávio Dino. O problema com as especulações é que, assim como quase sempre, elas têm um fundo de verdade. Tem sempre alguém com uma verdade guardada para desmenti-las.
As especulações menos futuristas dizem respeito à disputa de espaço entre grupos políticos na Prefeitura de São Luís. O PCdoB, de Flávio Dino; o PSB de Roberto Rocha e o PTC de Edivaldo Holanda (pai) estariam disputando a hegemonia em torno dos cargos, deixando algumas sobras para o desencantado PDT. ‘Flávio Dino e Edivaldo Holanda nem se falam mais’, apregoam os especuladores, geralmente pessoas interessadas em que nada dê certo para a futura administração.
Uma outra curiosidade sobre as especulações é que nunca se sabe quem está no comando delas. Podem ter origem externa; ou seja, entre os adversários. Podem ter origem interna; ou seja, entre os desleais e descontentes; e podem até não ter origem nenhuma. Quando se trata da formação da equipe de um candidato eleito recentemente, as especulações giram não só em torno de nomes, mas também de atribuições. Surgem destinatários de cargos que nunca nem sequer foram pensados, surgem supersecretários e eminências pardas e vermelhas, e há nomes que são especulados apenas para queimar em fogo lento.
Na imprensa, a especulação rende inclusive lucros. ‘Queimar’ um provável secretário mostrando atos de sua vida pregressa é uma missão a que muitos poucos se arriscam gratuitamente, até porque pode trazer problemas no futuro; ‘queimar’, obedecendo à orientação passada por um chefe político ao diretor de redação ou chefe de reportagem de um jornal, já faz parte da cultura política do país.
Assim, a especulação política, com esse terrível poder de incendiar currículos e deformar históricos na vida pública, é quase sempre uma arma letal contra ‘confirmados’ e ‘não confirmados’ e é bom que retirem todos eles os coletes a prova de fuxicos do guarda-roupa para não serem metralhados. (Informe JP)
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