O autor desse Blog, em observância ao
noticiário publicado no Blog de Edgar
Ribeiro a respeito da manobra política do Deputado Federal Lourival Mendes
(PT do B) e do senhor cocoia contra Edinaldo atual suplente de vereador e Presidente do PT do B em Paço do
Lumiar, vem a público externar sua solidariedade em favor do Suplente de vereador Edinaldo do
Município de Paço do Lumiar, e ao mesmo tempo repudiar a falta de ética desse
Deputado que envergonha a Igreja com essa atitude irracional e fisiologista.
Para quem não conhece, Edinaldo é
hoje considerado um dos maiores articuladores políticos em Paço do Lumiar, é
justo naquilo que faz, e foi através de suas articulações que o vereador André
Costa foi eleito, entretanto, o senhor Antonio Luis (Cocoia) ex-acessor do vereador Pereirinha pai do referido vereador
juntamente com o Deputado Lourival Mendes usaram a força política de Edinaldo
para se beneficiarem junto ao Governo Municipal, mas não cumpriram com os
acordos que fora acordados.
O Título inicial
dessa matéria em prol do suplente de vereador Edinaldo é proposital,
isso para dizer o quanto a maioria dos políticos ainda não conseguiram olhar a
política do ponto de vista racional e sim voltado apenas para seus interesses,
daí a razão pelo qual desconstroem o racional da verdadeira ciência política
para alimentarem a propagação do fisiologismo sofista.

A falta de escrúpulo do Deputado
Lourival Mendes para com Edinaldo é
imperdoável, sobretudo para alguém que se diz cristão evangélico, esse
comportamento foge dos princípios e
normas constituídas na Bíblia Sagrada.
É vergonhoso ver que alguns políticos desconstituem o verdadeiro sentido
da política, não levam a sério essa brilhante ciência, buscam apenas convencer
o cidadão a defenderem seus interesses. Não é o caso do suplente de vereador
Edinaldo, que já vem de uma longa
estrada nos movimentos sociais, sempre primou pela coletividade e pelo
crescimento do Município. A Câmara perde muito com a ausência dessa grande
liderança, com certeza, se ali estivesse possivelmente iria ser um entrave para
os veteranos viciados que ainda restam naquela casa, mas tudo bem, esse sonho
está apenas acalentado, no momento certo haverá a vitória, e o que é dele
ninguém o tirará.
É também preocupante ver que há muitos políticos que tem utilizado o nome de
Deus para se promoverem, tentando passar a impressão de que possuem uma
honestidade maior do que os demais políticos, porém, ser honesto é uma coisa,
ser um bom administrador político é outra, sem. nunca esquecer que na teoria o
Estado é Laico, ou seja, não prega nenhum tipo de religião, deixando o povo
escolher em que acreditar. Conforme dito pelo próprio Cristo: “Dai a César o
que é de César e a Deus o que é Deus”. Então, resumindo: política é uma coisa,
religião é outra.
Para enfatizar o repúdio desse Blog
ao Deputado Lourival Mendes, fica ai alguns pensamentos
filosóficos para serem refletidos pelo nobre parlamentar.
Fisiologismo é um tipo de relação de poder
político em que ações políticas e decisões são tomadas em troca de
favores[1],
favorecimentos e outros benefícios a interesses individuais, em detrimento do
bem comum[2].
É um fenômeno que ocorre freqüentemente em parlamentos,
mas também no poder executivo, estreitamente
associado à corrupção política. Os
partidos políticos podem ser considerados fisiologistas quando apoiam qualquer
governo independente da coerência entre as ideologias ou planos programáticos
. O homem, quando perfeito, é o melhor dos animais, mas é também o pior de todos quando afastado da lei e da justiça, pois a injustiça é mais perniciosa quando armada, e o homem nasce dotado de armas para serem bem usadas pela inteligência e pelo talento, mas podem sê-lo em sentido inteiramente oposto. Logo, quando destituído de qualidades morais, o homem é o mais impiedoso e selvagem dos animais, e o pior em relação ao sexo e à gula
Dúvida
Segundo Descartes, a verdade e a certeza
apenas se inserem na razão. A estratégia utilizada por esta última, para
apresentar uma forma de validade universal para o conhecimento, consistia no
recurso à dúvida. Ao nos colocarmos numa posição em que duvidamos totalmente
dos factos, possivelmente vamos poder extrair uma ideia que foi capaz de
resistir à incerteza mais rígida da nossa atitude, que é denominada por dúvida
metódica. René inicia sempre a sua desconfiança nos dados dos sentidos,
na medida em que estes últimos nos iludem para a realidade. Mediante do uso
excessivo e extremo da dúvida fecha a razão ao mundo dos sentidos, referindo a
primeira como a única forma de se atingir o real conhecimento. Descartes
chega até a duvidar da própria matemática, explanando a hipótese do indivíduo
da antroposfera ter sido criado por um “génio maligno” que nos ilude sempre que
pensamos ter atingido um verdade clara e distinta. Devido a esta última
afirmação Descartes interroga-se: “Haverá alguma coisa acerca da qual
podemos ter total certeza?”. É através desta questão que nos norteamos para
a primeira certeza: cogito ergo sum – penso logo existo. Esta última
declaração está imune ao gênio maligno.
Racionalismo
inatista
Descartes defende uma determinada posição do racionalismo: o
racionalismo
inatista. Este tipo de racionalismo defende
que existem três tipos de ideias: as inatas, as adventícias e as factícias. As
ideias adventícias são aquelas que nos chegam a partir dos sentidos, as
factícias são provenientes da nossa imaginação, uma combinação de imagens
fornecidas pelos sentidos e retidas na memória cuja combinação nos permite
representar, imaginar coisas que nunca vimos. A grande questão, porém, é saber
se todas as nossas ideias se podem explicar destes dois modos. Será o triângulo
uma ideia adventícia? Como explicar então a sua perfeição? Será uma ideia
factícia? Como explicar nesse caso a sua universalidade? E a ideia de Deus?
Como explicar que seres finitos e imperfeitos como os homens, possam ter a
ideia de um ser infinito e absolutamente perfeito?
A resposta que Descartes considera correcta
diz que, para além das ideias adventícias e factícias, os homens possuem ideias
inatas, ideias que, nascidas connosco, são como que a marca do criador no ser
criado à sua imagem e semelhança. Estas ideias inatas, claras e distintas, não
são inventadas por nós mas produzidas pelo entendimento sem recurso à
experiência. Elas subsistem no nosso ser, num lugar profundo da nossa mente, e
somos nós que temos a liberdade de as pensar ou não. Representam as essências
verdadeiras, imutáveis e eternas, razão pela qual servem de fundamento a todo o
saber científico.
“(...) quando começo a descobri-las, não me parece
aprender nada de novo, mas recordar o que já sabia. Quero dizer: apercebo-me de
coisas que estavam já no meu espírito, ainda que não tivesse pensado nelas. E,
o que é mais notável, é que eu encontro em mim uma infinidade de ideias de
certas coisas que não podem ser consideradas um puro nada. Ainda que não tenham
talvez existência fora do meu pensamento elas não são inventadas por mim.
Embora tenha liberdade de as pensar ou não, elas têm uma natureza verdadeira e
imutável.
Quais são então as ideias inatas? Fundamentalmente
os conceitos matemáticos e a ideia de Deus. Num texto dirigido à princesa Elisabeth,
Descartes escreve: “A primeira e a principal [das ideias inatas] é
que há um Deus de quem todas as coisas dependem, cujas perfeições são
infinitas, cujo poder é imenso, cujos decretos são infalíveis...”
Como diz Koyré: “Do desmoronamento das suas
primeiras certezas, Descartes apenas salvará as que não dependem da filosofia:
a crença em Deus e na Matemática.”
O
Método
Pensamento Político de Platão
Sócrates sempre primou pelas leis e, por isso, opôs-se às decisões
políticas ilegais do povo e dos tiranos. Sua defesa às leis valeu-lhe a própria
vida.
Para Sócrates, as leis são sempre justas, e se há injustiça, ela se dá porque
os homens julgaram injustamente. A injustiça ocorre quando os homens se
esquecem que juraram não “favorecer o que lhes parece bom, mas julgar segundo
as leis.” (Platão, Apologia de Sócrates, 32b e 32d).
Quando Sócrates aceita sua própria condenação, mostra sua integridade e,
ao mesmo tempo, a iniquidade dos juízes; mostra que as leis devem ser
respeitadas acima de tudo. E, se por lei, ainda assim proferindo uma sentença
injusta, o juíz tem autoridade em julgar, então, tal julgamento deve ser
respeitado.
Esse legalismo socrático se explica pela relação entre a cidade e os
cidadãos exposta no diálogo Críton. Segundo Sócrates, existe uma homologia
entre a cidade, considerada como uma pátria e os cidadãos, que se situam
assimétricamente com relação à cidade, a saber, etando a ela filiados e
subordinados.
Essa relação na concepção de que são as leis que garante que todos estão
igualmente submetidos e que todos podem estar unidos.
- A cidade, através das leis, precede o indivíduo.
- O indivíduo, em sua cidadania é gerado pela cidade e, neste
sentido, tem todos os seus direitos garantidos, mas também o dever de
cumprir tudo o que exigi a cidade. O indivíduo, em outras palavras,
pertence à cidade não perdendo com isso sua liberdade.
Há a escolha de ser persuadido, logo, obedecer a lei, ou persuadir em
mudar a lei. Tomar tal decisão é exercer a cidadania e, para que a decisão seja
a melhor, que ela seja filosófica. É tal cidadania que permite a prática da
filosofia. Sócrates é um cidadão ateniense, ele pôde se entregar livremente à
filosofia. Um estrangeiro pode ser sofista um homem de opiniões, mas não
filósofo. Porque Atenas era democrática foi possível nascer o pensamento
filosófico. Não que a prática política democrática levasse às idéias
filosóficas, mas porque tal contexto sócio-político dava liberdade para se ser
filósofo. Platão, na República, VIII, diz que a democracia, por sua confusão
anárquica, permite que cada um viva como queira, inclusive o filósofo.
Com filosofia Sócrates não fez política, mas estimulou à reflexão
política seus concidadãos e fortificou as leis com sua postura e palavras.
- Quando ele busca a justiça imanente nas leis criticando-as, não faz
senão atribuir seriedade e exigir reflexão, pois, para o mesmo, a lei não
é “um jogo de criança ou um falar inútil.” (Críton, 46b)
A filosofia, portanto, não tem e não deve cumprir o papel de praticar
política, mas, ao contrário, refletir, interrogar, duvidar das práticas
políticas, das leis, etc.
- O filósofo exerce seu papel de cidadão e age conforme a lei,
obedece antes de questionar, sem interiorizar, e também aceita vinda de
fora esta moral que serve de regra de conduta e direciona as rápidas
decisões.
- O filósofo pensa, reflete, toma a lei como hipótese, busca, enfim,
fundamentar uma verdadeira interioridade moral.
Segundo Platão, os regimes políticos se distinguem pelo número e pela
qualidade dos que governam, a saber:
- Na monarquia, o governo é de um só (monas) cuja qualidade é a
honrar a nobreza de sua linhagem;
- Na aristocracia, o poder pertence a uma elite, um pequeno grupo ou
os melhores (aristoi) cuja qualidade é a virtude guerreira.
- Na democracia, em que o poder poder pertence ao povo (demos), cujos
cidadãos possuem liberdade de decisão política.
A política não é uma técnica, mas uma ciência e que, portanto, pode ser
ensinada. Ou seja, a finalidade da política não é o exercício do poder, mas a
realização da justiça como um bem comum para a cidade.
- Platão critica os sofistas por eles defenderem que a educação
política se realize pela retórica e que a política não passa de uma boa
técnica de governo, completamente avessa à concepção puramente teórica de
bons governos. Para Platão, somente a teoria política poderia ser capaz de
orientar a técnica governamental.
- Platão critica a democracia, descrevendo uma cidade em que a
liberdade permite que se faça o que quiser, a igualdade é injusta porque
trata da mesma maneira o igual e o desigual.
- Reina a anomia, isto é, a falta de respeito às leis e a anarquia,
isto é, a falta de governo.
- Prevalece a desordem moral, a injustiça, o domínio dos mais fortes
e o subjugo dos mais fracos.
A anarquia está contida na essência da democracia, por isso, quando se
governa mal em um regime democrático, a conseqüência inevitável é a anarquia.
0 comentário " A Desconstituição do Real Racional e a Construção da Política Irracional dos propagadores do Fisiologismo sofista"
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