FPM: segundo decêndio apresenta leve aumento e será creditado nesta sexta-feira, 18

Os Municípios brasileiros vão receber o segundo decêndio do Fundo de Participação de Municípios (FPM) do mês de janeiro nesta sexta-feira, 18. O repasse é de R$ 810.861.128,62, já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). E em valores brutos, o montante é de R$ 1.013.576.410,78.
O levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) calculou que o repasse está 11,5% maior que o estimado pela Secretaria da Receita Federal (SRF) para o decêndio, 20,9% maior que o mesmo repasse do ano de 2012 em termos nominais e 14,5% maior em termos reais. O acumulado do primeiro e segundo decêndio soma R$ 3,8 bilhões em valores nominais.
Em comparação com os anos anteriores, a CNM avalia que até este segundo decêndio o acumulado está no mesmo patamar de 2011. Para o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski o Fundo sinaliza uma recuperação lenta aos mesmos valores de 2011. “Os gestores precisam planejar seus gastos e ter cautela”, aconselha o líder municipalista.
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FPM – 2º repasse do mês

Será creditado nesta sexta-feira, dia 18 de janeiro, nas contas das prefeituras

brasileiras, o repasse do FPM referente ao 2º decêndio do mês de janeiro de

2013, que será de R$ 810.861.128,62, já descontada a retenção do FUNDEB.

Em valores brutos, isto é, incluindo a retenção do FUNDEB, o montante é de R$

1.013.576.410,78.

Este segundo repasse está 11,5% maior que o estimado pela Secretaria da Receita Federal

(SRF) para o decêndio, e 20,9% maior que o mesmo repasse do ano de 2012 em termos

nominais e 14,5% maior em termos reais. O acumulado dos 1º e 2º decêndios soma R$ 3,8

bilhões em valores nominais.

Ano Valor 1º e 2º decêndio

2011 3.753.929.809,35

2012 3.158.997.643,26

2013 3.822.180.385,25

Valores brutos e nominais

Em comparação com os anos anteriores, vemos que até este 2º decêndio o acumulado está

no mesmo patamar de dois anos atrás (2011), sinalizando que o FPM está se recuperando

de forma lenta aos mesmos valores do ano de 2011, por isso é imprescindível que os

gestores tenham muita cautela no planejamento de seus gastos.

 
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 Novo piso nacional do magistério aumenta defasagem do salário de professores gaúchos
 Ministério da Educação anuncia salário de R$ 1.567 a contar de janeiro, enquanto no Estado salário base fica em R$ 977,05 a partir de fevereiro

 O governo federal anunciou um aumento de R$ 116 no salário mínimo dos professores da rede pública. Divulgado nesta quinta-feira, em Brasília, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o reajuste anual do piso nacional do magistério ficou em 7,97% — passou de R$ 1.451 para R$ 1.567 a partir dos vencimentos referentes a janeiro de 2013.

Enquanto isso, o governo do Estado prevê um vencimento básico de R$ 977,05 para os professores gaúchos em fevereiro, referente à jornada de trabalho de 40 horas semanais.

O secretário estadual da Educação Jose Clovis de Azevedo argumenta que a diferença de R$ 589,95 para o piso nacional é compensada por meio de pagamentos complementares.

— Nenhum professor no Estado recebe menos do que o piso nacional, a diferença é que para chegar a esse valor nós pagamos completivos sobre o salário inicial — explica Azevedo.

A projeção do governo gaúcho é equiparar o vencimento básico do magistério estadual com o piso nacional até 2014, totalizando cerca de 76,6% de aumento, conforme o secretário. Porém, ele destaca que o modo como o reajuste é calculado pelo Ministério da Educação (MEC) gera insegurança para os cofres de Estados e municípios.

— As taxas variam muito de ano para ano, o que dificulta o planejamento financeiro. Nós defendemos que o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) é a referência e os aumentos que nós estamos dando até 2014 estão próximos do INPC — diz o secretário.

Salário é calculado com base no Fundeb

Desde que foi estabelecido, o mínimo nacional dos professores é revisado ano a ano, com base no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Após anunciar 22% de aumento em 2012, o MEC trouxe números mais brandos para 2013.

Mercadante admite que o reajuste anterior foi pesado e defendeu o atual, ao apontar que o crescimento dos vencimentos precisa ser "progressivo e sustentável", encaixando nos orçamentos de municípios e Estados.

— É uma lei que tem que ser cumprida por todos os entes federados. Nós partimos de um patamar muito baixo para os salários dos professores no Brasil. Só o aumento progressivo do piso vai atrair professores competentes para a educação — sustenta o ministro.

A presidente do CPERS/Sindicato, Rejane de Oliveira, no entanto, critica a proposta salarial apresentada pelo MEC. Na interpretação dela, o governo burlou o método de referência para o cálculo. Pela legislação, o reajuste deve considerar o custo por aluno, publicado em portaria sempre no mês de novembro do ano anterior. Em 2012, esse valor aumentou 20,95%.

— A educação está sofrendo um golpe, que afeta não só o salário do magistério, mas também rebaixa o repasse do governo para a educação pública — avalia Rejane.

Cálculos extraoficiais indicam que os 7,97% de reajuste no salário do magistério terão um impacto de cerca de R$ 2,1 bilhões nas contas dos municípios brasileiros

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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