VITÓRIA DA CORRUPÇÃO NO BRASIL E RETORNO DA FORÇA POLITICA DA FAMÍLIA SARNEY AO MARANHÃO.


























Mais uma vez o povo serviu de massa de manobra, sobretudo aqueles que são beneficiados pelo assistencialismo, esses por medo de perder os benefícios implantados por Lula e Dilma votaram não por convicção, mas por força dos falsos boatos de que o Candidato Aécio  iria acabar com todos os projetos sociais.
            Nessa eleição não se respeitou o alarido do povo, que tantas vezes foram às ruas pedir o fim da corrupção. Iludem-se aqueles que acham que Dilma em seu segundo mandato fará o melhor Governo, Esse discurso fisiologista ouviu-se também de Roseana Sarney quando de forma grosseira e alimentada pelo corporativismo do judiciário cometeu a pior injustiça com o Ex Governador Jackson lLago, arancando-o sem piedade e na  força do Palácio.
            Aqueles que têm boa memória hão de se lembrar do discurso fisiologista de Roseana Sarney quando ao assumir o novo mandato, mentiu descaradamente ao afirmar que  seria  o seu melhor governo. Para a ascensão do patrimônio de sua família foi sim o melhor governo, entretanto, para a contemplação dos anseios da população foi considerado o pior governo, pautado de muitas corrupções e o alastramento da pobreza, acompanhado do aumento da  miséria no Maranhão.
            Com esse resultado nos resta confortarmos com algumas reflexões filosóficas.
Veja o que pensa da política o filósofo grego Platão e Thomas Hobbes:
Platão proíbe o enriquecimento de governantes, eles não podiam sequer beber em taças de ouro ou prata. Já Thomas Hobbes diz que o homem é egoísta e mau por natureza. Por isso, o governo precisa ser detentor de poder para reprimir e castigar o cidadão.


O contexto em que viveu Platão foi um contexto onde a corrupção, não somente na cidade de Atenas, mas em todas as cidades do mundo grego. Este tipo de corrupção a liado a uma injustiça crescente da vida política de Atenas, contribuíram para que Platão fomentasse dentro de si o desejo de propor uma nova forma e concepção política, onde a justa medida, governasse a vida de todos os cidadão da pólis.
O estopim para o caminho do amadurecimento político da filosofia de Platão, se deu sem dúvida nenhuma, após o episódio da morte de seu mestre Sócrates. Este fato coloca Platão diante de um dilema, se os governantes mataram aquele que era o mais justo, ou pelo menos aquele que possuía um diferencial significativo em relação aos outros cidadãos, quem então poderá ser considerado um administrador digno e que não seja corrupto?
O caminho que o filósofo encontra para mudança da concepção política de sua época, é a reformulação de todas as constituições e legislações que regiam a própria polis. Desta maneira Platão não pretendia curar a doença da corrupção e da injustiça, através de medicações paliativas, mas pretendia solucionar o problema em sua origem, propondo uma nova base para todo o assentamento político que os novos governadores teriam de trabalhar.
O caminho que Platão colocará para uma reta orientação da administração da polis, através de um meio mais justo e que não exista a corrupção, é o caminho da filosofia, isto é, a filosofia possibilitará que o administrador público seja mais coerente com suas ações e possa se orientar por uma norma que o guie tranqüilamente pela tumultuada vida política.
Os únicos em condições para assumir o poder para Platão são os filósofos, pois estes são os únicos capazes de entender e se guiar pela justa medida, desta maneira o que se coloca para o administrador acima de tudo é a sapiência, este munido dos recursos que a filosofia lhes proporciona.

A nova política platônica e o novo Estado deverão ter seu instrumento na filosofia, porque ela representa o único caminho seguro de acesso aos valores de justiça e de bem, que são o fundamento verdadeiro de toda política autêntica e, portanto, do verdadeiro Estado.



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