NOVAS REGRAS ELEITORAIS GANHAM FORMAS


Parlamentares da bancada do Tocantins que conversaram  com o Relator da Comissão especial  da Reforma Política da Câmara, Deputado Marcelo Castro ( PMDB-PI), já sabem os principais pontos que devem constar do documento final dos trabalhos.
          O Presidente da Casa , Deputado Eduardo Cunha  (PMDB-RJ), quer o relatório finalizado em maio, para que, , até junho,  as novas regras eleitorais  estejam aprovadas em plenário.
          Dois pontos bastante discutidos já estão descartados na Reforma: Não haverá voto facultativo e nem voto distrital.

          SEM REELEIÇÃO E MANDATO DE CINCO ANOS

          Os mandatos devem ser mesmo de cinco anos, já a partir das eleições municipais de 2016, sem reeleição, preservando o direito adquirido  dos atuais prefeitos, que poderão disputar outro mandato. A grande briga da câmara será conseguir  com que os senadores  aceitem perder  três anos de mandato, que cairia de oito para cinco anos.

          SEM SUPLENTE:

Também cairá, disse Casto a parlamentares tocantinenses , a figura do suplente de senador .Segundo o relator, o segundo colocado na disputa já ficaria como suplente  do Estado.

          FIM DAS COLIGAÇÕES:

          O fim das coligações proporcionais também já  estão definidas. Para tentar  a chance de eleição dos partidos pequenos, os maiores prejudicados, a comissão  deve sugerir que  o número de candidatos obrigatórios caia  de 1,5 vez o total  de cadeiras do legislativo para apenas uma vez . Exemplo: O número de vagas na Câmara  de Palmas  é 19. Assim,  para disputar as eleições, a coligação  ( nas regras atuais ) precisa de 29 deputados  a vereador . Pela nova regra, precisaria  só de 19 nomes.

          MUDA O PERÍODO DE CONVENÇÃO:

          As convenções mudariam de cinco a trinta de junho, diminuindo assim o tempo de campanha eleitoral de 90  para 60 dias . Financiamento Público de campanha,  tão decantado, não  será discutido  por não haver acordo na comissão.

          COINCIDÊNCIA DE ELEIÇÕES:

          Os eleitores em 2016, excepcionalmente, ganhariam  seis anos de mandato para que todas as eleições  pudessem coincidir  em 2022, a partir de quando se concentrariam todas as disputas de vereador , Deputados estaduais e federais , senadores e prefeitos, governadores e presidente da República. Primeiro  ocorreria a eleição  para presidente da República, e, 60 dias depois, a disputa para os demais cargos.

          MENOS TEMPO DE FILIAÇÃO:

          Outro ponto já definido,  é que o tempo de filiação para disputar o processo eleitoral vai cair de um ano, exigido hoje , para seis meses.

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