Na última reunião com secretários do Governo, o Sinpol disse que como
resposta, o Governo emitiu uma nota técnica alegando que não seria viável
financeiramente realizar a implantação de uma tabela salarial aos policiais
para 2016.
“Mediante a situação que foi apresentada à
categoria da qual o Governo apesar de todos os prazos concedidos não apresentou
nenhuma proposta, os policiais em maioria votaram dar continuidade ao movimento
grevista e dessa vez a 100% do efetivo”, disse Heleudo Moreira, presidente do
Sinpol.
Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança
Pública (SSP-MA), por meio da Delegacia Geral de Polícia Civil, informa que
mantém os canais abertos para diálogo com os policiais civis sobre a
implementação salarial. Ressalta que reconhece a importância desta categoria e
de suas demandas, entendendo que a implementação solicitada deve ser
rediscutida este período para posterior concessão a partir do próximo ano.
Neste momento, considerando a situação econômica vigente, onde a arrecadação
estadual apresentou queda, foram inviabilizadas uma série de ações em diversas
áreas, entre estas, na Segurança. Reitera ainda que o Estado tem
responsabilidade com o pagamento dos vencimentos de servidores e demais
demandas da gestão. Diante do quadro, pede-se a compreensão dos servidores para
que não se afastem do local de trabalho e permaneçam em suas atividades
normais, a fim de garantir o direito do cidadão à segurança e não incorrerem em
sanções administrativas previstas em lei.
No dia 11 de agosto, a greve da Polícia Civil foi
suspensa após assembléia da categoria. Os policiais civis resolveram aceitar a
‘proposta’ do governo do Estado que sugeriu a suspensão do movimento até o dia
04 de setembro. Como não receberam nenhuma contraproposta, a categoria retorna
a greve.
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