A
afirmação de que “querer é poder” pressupõe a concepção de que a vontade da
nossa razão é soberana. Ela admite que basta que nossa mente construa um
projeto e passe a perseguir esta meta para que todo o resto do organismo a
siga. Em Paço do Lumiar, no Maranhão, porém, o ex-prefeito do município
Gilberto Silva da Cunha Santos Aroso, o Gilberto Aroso (PMDB), pode querer [e
jogar] o quanto pode – inclusive utilizando supostas pesquisas eleitorais
para justificar seus – , mas uma série de condenações afastam dele qualquer
possibilidade de alcançar o resultado desejado: concorrer ao Executivo
municipal novamente, já no pleito de outubro próximo.
Conhecido
da Justiça justamente pelas peripécias praticadas na época em que comandou o
município, Aroso carrega nas costas dezenas de condenações na Justiça estadual
e federal por crimes diversos contra os cofres públicos, que vão de fraudes em
processos licitatórios a falsificação de documento público, que lhe
renderam ainda, no âmbito criminal, a seis anos de reclusão e multa.
Em
uma das mais recentes condenações, proferida no dia 27 de agosto de 2014,
a Justiça determinou a suspensão dos direitos políticos de Gilberto Aroso pelo
prazo de sete anos, isto é, tirou dele a possibilidade de candidatar-se a
qualquer cargo público eletivo até 2021. Na mesma decisão, inclusive, ele
também foi condenado ao ressarcimento do dano causado ao erário no valor de R$
2.935.953,64 que teriam sido afanados dos cofres de Paço do Lumiar, além da
multa civil correspondente à metade desse valor.
Atual
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