AÇÃO POPULAR SUSPENDE POSSE DE LULA COMO MINISTRO DA CASA CIVIL.



Acadêmico de MS propõe ação popular, mas não impede nomeação de Lula.
 Acadêmico de Direito da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), André Bueno Guimarães, por meio do advogado Juliano Witzler Guimarães, protocolou nesta quarta-feira (16), na Justiça Federal, em Campo Grande, ação popular contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Apesar da propositura, o petista tomou posse nesta manhã.

Conforme reportagem do Estadão, Juliano Witzler explicou que duas razões motivaram a ação popular que questiona a nomeação do líder petista. Primeiro porque o ato da presidente é egoísta e contraria o interesse público, uma vez que pretende apenas proteger Lula e seu governo.

Ainda segundo o advogado, outro motivo seria o fato de a nomeação ferir a moralidade administrativa, tendo em vista que a população não quer o cargo de ministro sendo ocupado por uma pessoa denunciada pelos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Mesmo denunciado pelo Ministério Público de São Paulo e com pedido de prisão feito por promotores, ex-presidente tomou posse do cargo de ministro nesta quinta-feira (17).

      Veja mais

JUIZ FEDERAL TENTA PROVOCAR CONVULSÃO SOCIAL: DEPOIS DE GRAMPEAR LULA, DILMA E MINISTROS DO STF, MORO DIVULGA GRAVAÇÃO PARA A GLOBO






O juiz Sergio Moro, que conduz a força-tarefa da Lava Jato, autorizou grampos telefônicos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que atingiram também a presidente Dilma Rousseff, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, a ministra Rosa Weber e também o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão; sobre a conversa de Lula e Dilma, ele afirmou que não há nenhum indício nas conversas, ou fora delas, de que as pessoas citadas tentaram, de fato, agir "de forma inapropriada".
O juiz Sergio Moro, que conduz a força-tarefa da Operação Lava Jato, autorizou grampos telefônicos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que atingiram também a presidente Dilma Rousseff.
Eis o diálogo:
Conversa com Dilma
– Dilma: Alô
– Lula: Alô
– Dilma: Lula, deixa eu te falar uma coisa.
– Lula: Fala, querida. Ahn
– Dilma: Seguinte, eu tô mandando o ‘Bessias’ junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?!
– Lula:  Uhum. Tá bom, tá bom.
– Dilma: Só isso, você espera aí que ele tá indo aí.
– Lula: Tá bom, eu tô aqui, fico aguardando.
– Dilma: Tá?!
– Lula: Tá bom.
– Dilma: Tchau.
– Lula: Tchau, querida.

Sobre a conversa de Lula e Dilma, ele afirmou que não há nenhum indício nas conversas, ou fora delas, de que as pessoas citadas tentaram, de fato, agido “de forma inapropriada”.
Os grampos também atingiram, direta ou indiretamente, ministros do Supremo Tribunal Federal, como o presidente Ricardo Lewandowski, a ministra Rosa Weber, e também o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão.
Tudo isso veio a público hoje, porque Moro decidiu abrir o conteúdo das interceptações sobre Lula, realizadas na última fase da Lava Jato.
Moro comentou o despacho de Rosa Weber sobre o pedido da defesa de Lula, que apontava conflito de competências sobre as investigações relacionadas ao “triplex do Guarujá”, caso que, em tese, deveria ser investigado em São Paulo.
“A eminente Magistrada, além de conhecida por sua extrema honradez e retidão, denegou os pleitos da Defesa do ex-Presidente”, afirmou Moro
Também aparece nos diálogos Ricardo Lewandowski. “Há diálogo que sugere tentativa de se obter alguma intervenção do Exmo. Ministro Ricardo Lewandowski contra imaginária prisão do ex-Presidente, mas sequer o interlocutor logrou obter do referido Magistrado qualquer acesso nesse sentido”, afirmou Moro.
Ele também comenta a percepção de Lula sobre o novo ministro da Justiça. “Parece nosso amigo”, disse Lula. Todo o material recolhido por Moro será enviado ao Supremo Tribunal Federal, uma vez que, como ministro, o ex-presidente passa a ter foro privilegiado.




0 comentário "AÇÃO POPULAR SUSPENDE POSSE DE LULA COMO MINISTRO DA CASA CIVIL."

Postar um comentário

Deixe seu comentário

Obrigado por seus comentários