No fim de semana, o
nome de Leona foi citado por Brita em seu Facebook e acabou gerando muitas
especulações. Nesta segunda-feira, a própria atriz usou o seu perfil na rede
social para dizer que nada tinha a ver com o sumiço de Rian e informar que o
rapaz participou de quatro encontros em 2014, sendo um deles com a mãe, na sede
da seita, em Pedra Branca, na Zona Oeste. Leona afirmou que não teve mais
contato com o músico desde então.
Em resposta, Brita
contou que o filho participou de quatro rituais na Porta do Sol. Ela afirmou ao
EXTRA que, desde então, Rian costumava "ouvir vozes do chá" e
"procurar lugares bonitos para se isolar e meditar por dias", mas
"sempre voltava para casa".
Com o convite de um
grande amigo de infância, foram ao tal chá, e Rian começou a ficar sério,
diferente, largou a música, coisa que fazia umas 13 horas por dia, perdeu o
humor, e começou a ficar numa desenfreada mania de jejum e meditação. Sua
aparência mudou totalmente. Seu jeito também. Ficou muito mais introspectivo.
(...). O total foi um ano e quatro meses do mais profundo inferno que o Rian
viveu. Ele perdeu o sentido de tempo, grana, de absolutamente tudo", narra
Brita.
A mãe de Rian relatou
ainda que decidiu visitar a sede carioca da Porta do Sol com o filho, em 2014,
e que ela mesma tomou o tal chá, com o intuito de saber o que estava se
passando com o músico.
"...Para
participar tem que pagar R$ 120, tomar o chá e ficar com os olhos fechados para
entrar em alfa. Na entrada, você dá o seu nome e assina um termo que diz que se
você tomar tais remédios de psiquiatria, não pode fazer uso do chá, mas só
neste caso. Como eu e Rian nunca tivemos nada a ver com psiquiatria, assinamos.
Era a quarta vez dele, e a primeira (e última) minha. Mas como mãe, sabendo que
íamos entrar em alfa, fiz o contrário, não fechei os olhos e dominei minha
mente, para não deixar a lucidez, pois havia ido lá apenas para saber por quê
meu filho estava num estado estranho e não comia praticamente nada. No meio da
experiência de quatro ou cinco horas, você ingere primeiro um copo e, durante a
sessão, mais duas doses pequenas que ficam te oferecendo mesmo que você esteja
pra lá de Marrakesh. O Rian mal conseguia andar, e não falava coisa com
coisa", narra.
No texto, a mãe de
Rian deixa claro que o seu objetivo é fazer uma alerta sobre o uso da erva e
afirma que não pretende processar ou culpar Leona Cavalli pela morte de Rian.
"O que queria
fazer, repetindo seu nome e te convidando para a primeira fila do crematório do
meu filho, era pra que você (Leona Cavalli) tomasse consciência do estrago que
o chá de Ayhuasca pode gerar a uma família. Era pra você sentir por uma hora na
pele, o que sentirei para toda curta vida que me resta. E, principalmente, que
parasse, não só você, como todas as Igrejas do Brasil, a fornecer esta química
para as pessoas. Muitas pessoas podem ser alérgicas, incompatíveis quimicamente
e disparar algo terrível em suas mentes pro resto de suas vidas...”.
Brita acredita, no
entanto, que o motivo de o filho ter escolhido uma praia em Quissamã para
meditar nada teve a ver com a seita.
— As fugas eram
assim: o máximo que ele ia foi Arraial do Cabo. A voz do chá que falava com
ele. Tenho a impressão que ele escolheu um lugar perto, uma praia deserta no
Rio de Janeiro para meditar e se isolar. Quissamã é um lugar superatraente —,
acredita.
Após publicar
mensagens com o nome de Leona na rede social, Brita teve sua conta no Facebook
cancelada.
0 comentário "Mãe revela que Rian Brito tomou chá em seita fundada no Rio pela atriz Leona Cavalli: 'Perdi meu filho por este motivo'"
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