Missa lembra um ano da morte do jornalista Décio Sá



 SÃO LUÍS –      Uma missa, a ser realizada nesta terça-feira (23), no santuário Nossa Senhora da Conceição, no Monte Castelo, às 17h30, vai lembrar um ano da morte do jornalista da editoria de política do jornal O Estado do Maranhão, Décio Sá. Na manhã do último domingo (21), outra missa foi realizada na Igreja da Sé, Centro de São Luís, e reuniram parentes e amigos do jornalista.
Décio Sá foi morto a tiros no dia 23 de abril de 2012, em um bar da Avenida Litorânea. Os motivos do crime foram às denúncias realizadas pelo jornalista, em seu blog, sobre uma quadrilha de agiotas que atuava no Maranhão. A quadrilha, que atuava no desvio de verbas de merenda escolar e em crime de agiotagem, começou a ter prejuízo a partir da publicação de reportagens no Blog do Décio. Um consórcio formado por empresários encomendou a execução do jornalista.


Reveja entrevista exclusiva em que assassino revelou detalhes do crime
Na entrevista, ele não demonstrou remorso e confirmou ser pistoleiro desde os 14 anos.
Imirante
23/04/2013 00h01
SÃO LUÍS - Com exclusividade, os repórteres Alex Barbosa e César Hipólito, da TV Mirante, conversaram com Jhonatan de Sousa Silva, assassino confesso do jornalista Décio Sá, morto a tiros em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís, no dia 23 de abril de 2012. "Era o meu trabalho. Ele era um fuxiqueiro, metia o nariz em todo o lugar. Ele estava prejudicando muita gente e teria que morrer", disse Jhonatan na entrevista - clique aqui e assista à entrevista.
Na entrevista, Jhonatan de Sousa Silva não demonstrou nenhum tipo de remorso e confirma ser pistoleiro desde os catorze anos. Segundo a polícia, mais de quarenta pessoas já foram mortas pelo assassino. Jhonatan contou detalhes sobre o crime. "Eu entrei, ele estava sentado falando ao telefone, aí eu arranquei a pistola e ele tentou correr e eu atirei nele. Ele disse ‘Ei moço, ei moço’. Foi só o que ele disse", completa.


Décio Sá foi executado em um bar, na Avenida Litorânea, uma das áreas mais movimentadas de São Luís, com cinco tiros, três deles na cabeça. O jornalista foi morto a mando de uma quadrilha de agiotas. As denúncias do jornalista em seu blog sobre crimes de agiotagem, desvio de recursos públicos e extorsões foram as causas que levaram à sua execução, segundo conclusão apresentada pela polícia.

O empresário Gláucio Alencar Pontes Carvalho (34) e seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho (72) teriam sido os responsáveis por encomendar o crime. Um outro empresário, Raimundo Sales Charles Jr. (38) e dois assessores seus, Fábio Aurélio do Lago e Silva (32) e Airton Martins Monroe (24), seriam os responsáveis por agenciar o pistoleiro Jonathan Sousa Silva (24). Já a arma utilizada no crime teria sido emprestada pelo subcomandante da Polícia Militar, Fábio Aurélio Saraiva Silva.

No último dia 8, o desembargador Froz Sobrinho concedeu liberdade em favor do capitão da Polícia Militar Fábio Aurélio Saraiva Silva, o 'Fábio Capita', que estava preso há oito meses acusado de ter fornecido a arma que assassinou o jornalista. De acordo com o secretário de Estado de Segurança Pública, Aluísio Mendes, 'Fábio Capita', no entanto, permanece preso. O motivo é outro processo que responde no estado do Piauí, referente à morte do empresário Fábio Brasil, assassinado em março de 2012. Os outros integrantes da quadrilha permanecem presos.

Em agosto do ano passado, o assassino confesso de Décio Sá, Jhonatan de Sousa Silva, de 24 anos, foi transferido para uma penitenciária federal em Campo Grande, no Estado do Mato Grosso do Sul. O secretário de Segurança Pública do Estado, Aluísio Mendes afirmou que a transferência de Johnatan de Sousa se deu por questões de segurança.








1 Resposta aos "Missa lembra um ano da morte do jornalista Décio Sá"

  1. O POVO NÃO PRECISA DE SENSACIONALISMO;MAS DE ATITUDE E AÇÃO POR PARTE DE NOSSOS GOVERNANTES.

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