Deputado Manoel Ribeiro reage a críticas do jornal dos Sarney

O ex-líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Manoel Ribeiro (PTB), proferiu um duro discurso ontem, para rebater matérias publicadas em ‘O Estado do Maranhão’. Ele declarou que, pela segunda vez, recebeu provocações do jornal, desde que a liderança do governo na Casa passou a ser exercida pelo deputado César Pires (DEM).
“Eu não gostaria nem de falar desse assunto, mas tenho que falar. Pela segunda vez eu sou provocado por este jornal com matérias que não correspondem à verdade, em relação à minha pessoa. Todo mundo sabe que o meu procedimento sempre foi claro, sempre fui leal e sempre joguei aberto”, afirmou Ribeiro, ao iniciar seu pronunciamento.
fonte; jornal pequeno



Ele explicou que ‘O Estado do Maranhão’, primeiramente, publicou uma matéria com a notícia da indicação de César Pires para a liderança, anunciando que a bancada do governo, sob a liderança do deputado do DEM, agora iria dar respostas às críticas da oposição.
“Sim, eu fui líder nesta Casa, e pergunto: algum dia eu deixei o governo sem resposta aqui nesta Casa? Algum dia eu fui relapso com as minhas obrigações? Eu acho que não”, afirmou Manoel Ribeiro. Ele lembrou que teve o cuidado de comunicar ao deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD) que não teria mais condições de exercer a liderança do governo, porque desde o final do ano passado está se preparando para disputar a Prefeitura de Paço do Lumiar.
Manoel Ribeiro acrescentou que, para sua surpresa, ‘O Estado do Maranhão’ publicou, na edição desta quinta-feira (8), a segunda provocação, acusando-o de tentar dificultar o trabalho do novo líder, César Pires.
“O que saiu agora neste jornal é outra mentira, é mais uma provocação. Mas eu respondo e responderei onde for preciso, porque eu me acho aliado a este jornal. E se for comunicação eu tenho. Se quiserem partir para a briga, para ofensa, eu tenho e vou lá. Tenho um canal de televisão, tenho rádio e tenho amizades em jornais. Agora, se querem me afastar do presidente José Sarney já é outro caso, eu não me afasto, porque eu gosto dele. Querem me afastar do grupo onde eu estou, que eu apoio desde 1994, mas eu não saio. Os incomodados que se retirem”, enfatizou Manoel Ribeiro.
Ele explicou que o que aconteceu, na verdade, foi que, por ocasião da votação de um requerimento da oposição, pedindo para o governo informar a quantia exata do dinheiro liberado para o carnaval da escola Beija-Flor, do Rio de Janeiro, anunciou seu voto contrário à matéria e pediu ao líder governista que prestasse atenção, no intuito de ajudar.
Segundo Manoel Ribeiro, a bancada do governo estava tão desatenta, na hora da votação, que o requerimento somente foi rejeitado graças “ao beneplácito e à boa vontade” do presidente da Casa, Arnaldo Melo.
"O presidente da Casa não aprovou a matéria, porque eu fui o único que primeiro levantei; depois levantaram o deputado Milhomem, o deputado Antônio Pereira e o deputado Carlos Filho e os demais deputados não prestaram atenção, não foram orientados, e eu não sei porque”, esclareceu Ribeiro.
Ao encerrar seu discurso, Manoel deixou um recado explícito: “Não quero mais voltar a esse assunto, quero dá-lo por encerrado, mas devo dizer que não cutuque a onça com vara curta, porque eu não levo desaforo pra casa”.

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