MP recebe denúncia de descaso com a educação em Cachoeira Grande
Educadores de Cachoeira Grande enviaram uma carta aberta ao promotor da Educação, Paulo Avelar, na qual denunciam o descaso enfrentado pela rede de ensino daquele município. Entre os problemas apontados pelos profissionais, está a situação das escolas da zona rural, que funcionam em casebres feitos de taipa e cobertos com palha de babaçu.Na carta, enviada ao promotor Paulo Avelar, os trabalhadores pedem providência por parte do Ministério Público Estadual, a fim de que o prefeito Francivaldo Vasconcelos (PSD) aplique adequadamente os recursos repassados pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Eles denunciaram que, do ano de 2009 a 2011, a Prefeitura recebeu o valor de R$ 13.821.449,27, mas não foi construída sequer uma escola, informando que as 28 colégios existentes no município foram construídos pelas administrações anteriores.
Foto: Divulgação
Casebre serviria como escola, abrigando ainda uma mesa de sinuca
Casebres –
Foi denunciado pelos educadores que no povoado Estiva do Nazário,
professores e alunos dividem a sala de aula com uma mesa de sinuca. E
que, na localidade Sete Sangria, a água usada para encher o filtro da
escola é retirada de uma cacimba, a céu aberto e sem proteção para
evitar que caia lixo dentro.Outra reclamação dos trabalhadores diz respeito à falta de merenda nas escolas, o que, segundo eles, dificulta o aprendizado dos alunos, na maioria pobres e que não possuem condições financeiras para comprar lanche. Os estudantes também estariam sendo prejudicados, de acordo com os educadores, pela má conservação do ônibus escolar e que não oferece segurança para as crianças, mesmo tendo sido alugado pelo valor de R$ 20 mil mensais.
No documento enviado ao promotor Paulo Avelar, os educadores denunciam ainda que não receberam os abonos salariais referentes aos anos de 2009, 2010 e 2011, apesar de o prefeito ter alugado um carro de som para divulgar que estaria dando uma gratificação de R$ 1 mil para cada professor, “mesmo os docentes não tendo direito."
fonte;jornal pequeno
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