SÃO JOSÉ DE RIBAMAR: GOVERNO REAGE A CRÍTICAS E EXPLICA SUPOSTA CRISE



À reportagem, o secretário responde a pergunta. ''As horas extras são um acréscimo salarial que muitas pessoas interpretam como salários; excluímos para preservar o bom funcionamento da máquina pública e sempre sob a orientação do órgão que nos rege, que é o Tribunal de Contas do Estado; são medidas que visam à continuidade de nossas ações para o bem da população ribamarense, o Governo pede a compreensão nesse momento e o apoio das classes trabalhistas, é necessário que todos saibam que a redução do FPM não foi uma decisão nossa, ao contrário mexe com a estrutura do município e infelizmente temos de nos adaptar a esta nova condição'', disse Rodrigo Valente.  
 
Insatisfação generalizada-Uma das categorias mais engajadas ao atual debate que envolve as questões salariais no município, os professores vem de manifestação na última semana junto ao Executivo Municipal e cobra o pagamento de abono, justificado por eles como sobra de repasses do Fundeb à prefeitura nos últimos anos. O Governo teria recebido o equivalente a R$ 300 milhões do recurso federal e estaria se negando a pagar o direito, de acordo com o sindicato que os representa. 
 
''Bem, de FPM temos um repasse de aproximadamente 150 milhões ao ano, de forma que é improcedente afirmar que o Governo recebeu 300 milhões do Fundeb, desconhecemos este dado, agora quanto aos direitos do Funcionalismo Público, estes estão resguardados e são inalienáveis, de maneira que a prefeitura municipal só de dois anos para cá fortaleceu o Funcionalismo, incluindo a classe dos professores, em todas suas vantagens, investiu em ações práticas e valorização do professor no que este tem por direitos, de fato; o Governo não vê aí nenhuma negação de direito, mas o diálogo não pode ser unilateral, temos de debater as questões referentes à cidade, e os professores como integrantes e agentes deste município, devem também nos ouvir, assim como nós os ouvimos, sempre mantivemos uma relação de reciprocidade e respeito para com os professores e esta identificação deve continuar'', assegurou Valente.
 
O 14º salário ou abono salarial é um acréscimo dado aos profissionais da Educação que ainda apara arestas em sua existência, por se tratar de um direito opcional regido pela estabilidade orçamentária dos municípios. Sendo que na ausência desta, fica a cargo dos gestores públicos efetivarem ou não o pagamento. O secretário explica o processo da não efetivação em São José de Ribamar.
''O 14º salário não é garantido por lei assim como o é o 13º salário, mas não estamos nos negando a discutir com a categoria neste particular, o que estamos mostrando é que diante da queda do FPM tivemos de rediscutir as ações e algumas vantagens, para o equilíbrio e a estabilidade administrativa, o TCE é bem claro quando nos orienta nessa direção'', esclareceu.

Já na área da Habitação e Moradia, grande parte dos ribamarenses se mostra insatisfeita com a cobrança do imposto sobre os imóveis do programa federal ‘Minha Casa, Minha vida’, onde os sorteados estão sendo cobrados pela prefeitura a pagar a quantia de R$ 1. 230 para receberem as casas com as quais foram contemplados. Outra questão que ainda alimenta certa nebulosidade no tocante à compreensão popular.

''Há dois pontos aí. Num primeiro momento, o Governo não foi autorizado a retirar a cobrança por não ter havido contrapartida orçamentária para o município do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’; já no andamento do Programa não podíamos isentar os sorteados por conta do período eleitoral para que não se configurasse beneficiamento político em favor do Governo( que concorria a reeleição), estas duas realidades foram determinantes para mantermos o imposto dentro do que foi oficialmente orientado pelo Tribunal de Contas do Estado, que é o órgão de controle externo dos municípios, desta forma fica claro que as deliberações tomadas pelo Governo seguem a rigidez da lei e o perfeito ajustamento de conduta com a coisa pública'', afirmou o secretário

Corte orçamentário é uma deliberação legítima, afirma secretário.


 
Secretário de administração da prefeitura de São José de Ribamar rebateu as críticas sobre cortes do Governo Municipal em setores como Educação e Segurança. Adequações no orçamento se devem à redução dos repasses federais.
 
O secretário de Administração, Planejamento e Finanças da prefeitura de São José de Ribamar, Rodrigo Valente: esclarecimentos à população do município
O secretário de Administração, Planejamento e Finanças da prefeitura de São José de Ribamar, declarou na última sexta-feira (23) à reportagem de ANB online, que os atuais rumores de que o município estaria enfrentando uma crise no contexto administrativo são irreais e estão relacionados aos cortes realizados pela atual gestão em setores como Educação e Segurança. 

''Não há crise alguma, o Governo está realizando as adequações necessárias no planejamento orçamentário devido os cortes feitos no Fundo Participação Municipal-FPM pelo Governo Federal, portanto todas as medidas tomadas no município são coerentes e estão contextualizadas dentro da legitimidade, ou seja, qualquer afirmação que vá de encontro a esta realidade é irreal, uma vez que o corte orçamentário é uma deliberação legítima'', afirmou. 
 
A suposta crise deflagrada por alas da oposição na cidade dá conta de que a população local estaria insatisfeita com a tomada de decisões do Governo Municipal que vem atingindo  diretamente categorias trabalhistas como Professores e Guardas Municipais.

 

Por Fernando Atallaia
Da Agência Baluar

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