Professora Márcia representa a Prefeitura de Zé Doca no último encontro do Programa ‘Alfabetiza Maranhão” para correção de fluxo idade/série

    

        Vários profissionais da educação advindo dos Municípios do Maranhão participaram nessa segunda-feira (14),no Praiamar hotel  da Reta Final da formação do Programa ‘Alfabetiza Maranhão. A capacitação contemplou 208 professores das 19 Unidades Regionais de Educação (UREs), que vivenciaram novas experiências durante as cinco formações oferecidas pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
        “Hoje é o final da atividade de 2015 de formação dos professores para alfabetizarem alunos que se encontram  no terceiro ano sem saber ler e escrever, eles que passaram três anos na escola sem nada saber, mas graças às novas metodologias ensinada aos professores com a implantação do método pós-construtivismo o índice de aproximadamente 65% dos alunos que foram trabalhados com esse novo modelo de ensino atingiram os objetivos traçados pelo programa”.Enfatizou a professora Esther Grossi.
        A Professora Márcia  durante encontro agradeceu ao Prefeito Alberto e à Secretária Municipal de Educação Maria do Carmo pelo empenho em buscar  junto ao Governo do Estado esse projeto para melhorar o nível de educação daqueles alunos que ainda não conseguiram ser alfabetizado.
        “Com essa nova metodologia do pós-construtivismo, o Município de Zé Doca colocou como meta atingir os cem por cento de crianças que ainda não estão alfabetizadas”. Comentou a professora Marcia
        A professora Marta Lídia, de Viana, uma das participante do curso, informou que em seu município o programa alcançou 79 estudantes, de 10 a 15 anos, que precisavam da correção de fluxo. Destes, 80% tiveram êxito na alfabetização. “O próprio estudante não acreditava mais em seu potencial, por conta do histórico com muitas repetências”, pontuou. Segunda ela, essa realidade foi transformada com o método aplicado utilizando jogos e brincadeiras, que aumentou o rendimento na aprendizagem e fez aumentar, também, a frequência deles em sala de aula.
“Aprendemos a desconstruir, a ter uma visão diferente. Conseguimos alfabetizar estudantes que já tinham sido esquecidos, que eram rotulados. Estamos reaprendendo a ensinar melhor”, completou a professora que acompanhou o curso viabilizado pela professora Esther Grossi e sua equipe técnica do Grupo de Estudos Sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa).
De Mirador, a professora Maria Felix da Silva Oliveira confessou que os resultados foram surpreendentes. “Tivemos uma resposta muito grande, não esperávamos um resultado tão bom, pois já vínhamos trabalhando com outros métodos, sem bons resultados. Mas, este programa foi revolucionário, tivemos em média 70% de êxito”, comemorou.
A secretária da Educação, Áurea Prazeres destacou a importância da parceria com os municípios para o sucesso do programa. “O Programa Alfabetiza Maranhão é uma das ações do governo Flávio Dino, na Macropolítica de Educação – Programa ‘Escola Digna’, no Eixo Regime de Colaboração com os Municípios, que obteve resultados significativos neste ano. A meta do governo é garantir a alfabetização de alunos que não conseguiram se alfabetizar na idade correta, e, consequentemente, erradicar essa distorção”, explicou.
Em todo o estado, são 53 municípios, 208 professores, 221 turmas e 4.270 estudantes beneficiados com o programa.
Planejamento
O encerramento da formação de 2015 foi marcado por apresentação dos resultados de cada município e planejamento para 2016. “Os estudantes que foram alfabetizados vão para outra turma, mas o trabalho não pára por aí, eles continuam sendo monitorados, pois a proposta é além de corrigir o fluxo acompanhar o desenvolvimento do estudante”, informou a superintendente de Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação, Elioenai Brazil.
No estado, 25 % dos estudantes, o equivalente a 6.207 alunos, ainda apresentam esta distorção idade/série, de até dois anos. Por exemplo: crianças de oito anos de idade, que estão cursando o 1º ano do ensino fundamental, quando deveriam estar no 3º. E, destes, a maioria não sabe ler, nem escrever.





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