Cerveró volta para a prisão no PR após comemoração com a família


Ele ficou 10 dias fora da carceragem para passar o fim de ano no RJ.
Ex-diretor é acusado de envolvimento no esquema corrupção na Petrobras.


Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras, retornou à sede Policia Federal  (PF), em Curitiba, por volta das 13h deste sábado (2).
Cerveró é colaborador da Operação Lava Jato e teve dez dias para passar as festas de fim de ano longe da carceragem e junto com a família, no Rio de Janeiro

A saída só foi autorizada por causa de um termo previsto no acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF). Durante todo o período em que esteve fora, o investigado foi monitorado por tornozeleira eletrônica e escolta policial.
Também estava prevista a saída do doleiro Alberto Youssef. O doleiro, porém, permaneceu na cadeia. Segundo o advogado dele, o acordo não foi favorável ao cliente.

De acordo com a PF e com o Ministério Público Federal (MPF), Cerveró, na condição de diretor Internacional da Petrobras, se beneficiou do esquema de fraude, corrupção e desvio de dinheiro, recebendo propinas milionárias em virtude de diferentes contratos da Petrobras e também na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

 ex-diretor está detido desde janeiro de 2015O. Ele já foi condenado  duas vezes pela Justiça Federal por crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Somadas, as duas penas chegam a 17 anos de prisão.

Investigações A Delação premiada de Ceveró
 foi homologada após a divulgação de uma gravação feita numa reunião do senador Delcídio do Amaral com o chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho de Cerveró, Bernardo

A conversa foi gravada por Bernardo, com um celular no bolso. Nela, eles discutiram um plano para evitar que o ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró assinasse um acordo de delação premiada.
Trechos da delação de Cerveró sobre os possíveis pagamentos de propina aos senadores Renan Calheiros (PMDB), Jader Barbalho (PMDB) e Delcídio do Amaral (PT) vieram a público.

O senador Renan Calheiros nega a imputação e reitera que suas relações com empresas públicas ou privadas nunca ultrapassaram os limites institucionais. Já a defesa do senador Delcídio Amaral afirmou que não vai se manifestar. A assessoria de imprensa de Jader Barbalho informou que o senador não vai se pronunciar por enquanto.


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