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Arquidiocese de São Luís em parceria com o Conselho Nacional das Igrejas
Cristãs (Conic), realizam a abertura oficial da Campanha da Fraternidade
Ecumênica 2016 (CFE), no sábado passado, (13), às 14h30, no Ginásio Castelinho.
No Maranhão, o Conic é representado pelas Igrejas Católica Romana, Luterana e
Síria Ortodoxa de Antioquia. A campanha desse ano tem como tema: Casa Comum,
nova responsabilidade e o lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr
a justiça qual riacho que não seca” (Am 5.24).
As discussões sobre as temáticas abordadas nas CF’s geraram
um diálogo fértil entre a Igreja Católica no Brasil e outras Igrejas que
compõem o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC). Atualmente, formado
pelas igrejas Católica Apostólica Romana; Evangélica de Confissão Luterana no
Brasil; Episcopal Anglicana do Brasil; Presbiteriana Unida do Brasil; e Sirian
Ortodoxa de Antioquia.
A programação contemplará uma celebração ecumênica,
espetáculos teatrais, apresentação da proposta da campanha e será encerrada com
uma missa presidida pelo arcebispo de São Luís, Dom José Belisário. São
esperados milhares de fiéis das diversas Igrejas envolvidas na realização da
CFE.
Diversas questões influenciaram a escolha do tema da CFE de
2016, dentre eles a “Peregrinação por justiça e paz”, do Conselho Mundial de
Igrejas (CMI). Este destacou a necessidade urgente da superação do modelo de
desenvolvimento que se baseia no consumo e na ganância; além da Encíclica do
Papa Francisco LaudatoSí sobre o cuidado da Casa Comum. Para esse ano, a CFE
tem como objetivo geral assegurar o direito ao saneamento básico para todas as
pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes
responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.
Todos os anos é escolhido um tema bastante especifico, que
sinaliza uma realidade que necessita ser transformada. E, de modo geral, os
lemas explicitam a direção da mudança que se busca com a campanha daquele ano.
Muitos dos temas escolhidos pela Igreja para serem tratados nas CFs, pautaram
também discussões em outros espaços fora da Igreja. Podemos relembrar a
campanha de 2014, que abordou o tráfico humano e que teve influência na
produção televisiva do país.
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