PROFESSORA LUCÍLIA DIAS DO IESF RECEBE ELOGIOS DOS ALUNOS DO CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA....


         Com o objetivo de fornecer aos alunos de Pós-graduação em Psicopedagogia, ferramentas acerca dos processos envolvidos no desenvolvimento da criança pequena à adolescência, capacitando-os para refletir criticamente sobre problemas relacionados aos aspectos psicopatológicos do desenvolvimento humano, da infância à adolescência, a  professora Licilia Dias ministrou nos dias 12 e 13 (sábado e domingo) na Faculdade IESF mais uma aula voltada aos aspectos cognitivos do desenvolvimento humano.
         Segundo a professora, os aspectos mais importantes abordados a esses alunos foram o cognitivo em si, o afetivo, o emocional, a família, a escola, as condutas, as teorias de Piaget, Freud, vygotsky, entre outros, fora feita uma síntese de cada um desses assuntos, dentro do processo cognitivo da criança e adolescente, com destaque para a fase da puberdade ocorridas na  fase dos 13 aos ‘5 anos
     
    “fiquei feliz com a capacidade de compreensão que todos os alunos tiveram do texto proposto, pela didática e dinâmica que as equipes utilizaram na apresentação dos trabalhos, assim sendo, posso afirmar que o objetivo por mim que traçado para a aplicabilidade dessa disciplina de fato fora atingido”.Concluiu a professora Lucilia.
                   Em síntese a professora discorreu sobre as seguintes Unidades:
         UNIDADE I abordou os processos didáticos de como trabalharia a disciplina dentro do aspecto do desenvolvimento humano.
         UNIDADE II Teorias  do desenvolvimento abordadas:
Psicanalistas, aprendizagem, cognitivas, biológicas, ecológicas e emoção;
UNIDADE III- Desenvolvimento Social e da Personalidade
Autoconceito, avanços na cognição social, o mundo social da criança em idade escolar, influência além da família e dos pares.
UNIDADE IV - Problemas do desenvolvimento: Aspectos psicopatológicos:
-Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade, transtorno desafiador de oposição, transtorno de conduta, /com inicio na infância/Adolescência, depressão e suicídio
         Alguns pontos importantes abordados pela professora Lucília.
         O desenvolvimento cognitivo e emocional da criança durante os dois primeiros anos de vida
         Desenvolvimento Refere-se às mudanças qualitativas, tais como aquisição e o aperfeiçoamento de capacidades e funções, que permitem à criança realizar coisas novas, progressivamente mais complexas, com uma habilidade cada vez maior. O crescimento termina em determinada idade, quando esta alcança a sua maturidade biológica. O desenvolvimento é um processo que acompanha o homem através de toda a sua existência, abrange processos fisiológico, psicológicos e ambientais, contínuos e ordenados, ou seja, segue determinados padrões gerais. Tanto o crescimento como o desenvolvimento produzem mudanças nos componentes nos componentes físicos, mental, emocional e social do indivíduo, independentemente de sua vontade.
         Embora todas as crianças progridam com certos padrões, a idade em que cada uma se torna capaz de executar atividades novas e a maneira como as executa, varia de uma para outra. Por exemplo: uma criança pode desenvolver-se de uma forma lenta , rápida , regular ou irregular em vários aspectos de sua vida. E esta é uma das várias razões para se afirmar que uma criança não deve ser comparada com outra, pois cada uma segue um estilo próprio e um ritmo peculiar de  desenvolvimento.
De acordo com Piaget, no início a criança ainda não representa internamente e não "pensa" conceptualmente.O seu pensamento é constituído pelas suas sensações (sensório) e pelos seus movimentos, ou seja , (motor), ela descobre as propriedades dos objetos do seu ambiente, manipulando-os.
0 - 18/24 meses Estágio sensório-motor
A atividade cognitiva
         Este estágio baseia-se, principalmente, na experiência imediata através dos sentidos (é uma atividade prática).
         Na ausência de linguagem para designar as experiências e assim recordar os acontecimentos e idéias, as crianças ficam limitadas à experiência imediata (vêem e sentem o que está a acontecer, mas não têm forma de categorizar a sua experiência)
O Desenvolvimento Emocional
• É nesta fase, dos 0 aos 2 anos, que a criança experiencia o que lhe é próprio, aquilo que é externo, ou seja, quando ela tem consciência do "eu".
• a presença da mãe ou de algum adulto é de suma importância para atender as necessidades da criança, fazendo o papel do ego - auxiliar, Isto propicia à criança diferenciar o que faz parte do seu interior e o que faz do mundo exterior,no início da consolidação do “eu”, se as necessidades básicas da criança, quando manifestadas, forem satisfeitas
          Desenvolve o sentimento de confiança básica,
          • favorece a aquisição da noção de causalidade e  temporalidade. Ela tem condições de confiar no adulto mesmo quando este não estiver presente.
Alguns aspectos negativos para o desenvolvimento de uma personalidade segura são:
         Pais impacientes, hostis, que não atendem as necessidades da criança o que pode gerar: ansiedade, medo, sensação de isolamento e abandono nas crianças.
O aspecto fundamental durante a construção do “eu” na infância, está ligado a um clima emocional estável, onde a criança tem condições de receber amor e segurança.
Aos 4 meses
Está a aprender que pode adiar o choro olhando à sua volta para se entreter (a sua visão já se ajustou e consegue focar o olhar para além de um rosto próximo, o peito ou o biberão);
         • consegue absorver mais do ambiente que o rodeia e pode perder o interesse no leite para se inteirar de tudo o que acontece à sua volta;
 • começou a aprender a prolongar os estados de sono e vigília, para adaptar os seus ciclos aos horários dos pais;
Dos 4 aos 7 meses
• A criança está a aprender a alegria de reconhecer e lidar com os seus sentimentos.
 • Está a explorar todas as novas formas de expressar as necessidades e levar os outros a atenderem-nas.
Cada vez que se exprime, aprende mais sobre os seus controles internos e a importância que tem no seu mundo
Dos 8 aos 11 meses
O que os pais devem fazer:
 • controlar a irritação, ao mesmo tempo que… • lhe mostram os limites de que ele necessita enquanto testa a sua independência com estas novas capacidades

Dos 12 aos 15 meses
O que os pais devem fazer:
• compreender as exigências das crianças (os seus protestos por se separar), mas devem partir, para a criança compreender que estas separações não a magoam a ela nem aos pais;
• se os pais cederem aos pedidos da criança para não se irem embora, ela interroga-se se o seu receio tem fundamento e se algo de mal aconteceria se os pais fossem embora.
Dos 16 aos 23 meses
As crianças não param de ter ideias e precisam experimentá-las de imediato: Por exemplo, ao experimentar andar, ela quer dar passos sozinhos e dirige-se para sítios potencialmente perigosos, como se fosse um foguete.
• Os pais devem agir com firmeza e determinação “Não voltes a fazer isso!” (talvez a criança até não volte, mas por enquanto, os pais ainda não podem contar com ela para se controlar)

Aos 24 meses
Quando a criança estiver preparada para escutá-la, falem-lhe calmamente, mas com firmeza: “Aquilo magoa. Não podes fazê-lo a mais ninguém. Quando estiveres mais calma, vais pedir-lhe desculpa. Na próxima vez, eu vou ajudar-te, antes que voltes a morder”
• Devem assegurar-lhe que ela é capaz de aprender a controlar-se e, até o conseguir, pode contar com os seus limites: “Não posso deixar-te fazer uma coisa destas”.
Dos 2 aos 3 anos •
 Mas quando a criança recorre repetidamente às agressões físicas (bate, belisca ou morde) ou parece incapaz de mudar para uma atitude mais pacífica quando está a brincar com os amigos, poderá ser a única forma que encontra de mostrar que algo mais sério está a perturbar:
Exemplo: a chegada de um bebé à família;
A hostilidade entre dois pais que estão com problemas no casamento;
Estar assustada por uma criança mais velha que está a atormentá-la;
A criança pode ter um atraso no desenvolvimento da linguagem que a impede de expressar as suas necessidades e a deixa completamente frustrada…

Puberdade

O corpo humano passa, durante a sua vida, por algumas fases. Dentre elas, temos a infância, adolescência, maturidade (fase adulta) e velhice.

A 
puberdade é a fase entre a infância e a adolescência. Nela, tanto o corpo das meninas quanto dos meninos passam a apresentar modificações características, em razão do aumento de certos hormônios no sangue. O surgimento de pelos em regiões características do corpo e, em muitos casos, o de espinhas no rosto, são algumas delas.

Nos garotos, a voz vai aos poucos engrossando, surgem os primeiros fios de barba e bigode, e o pênis e testículos se tornam maiores. 

Nas meninas, o corpo passa a se apresentar mais arredondado, e os seios se desenvolvem. É nessa época também que costuma ocorrer a menarca: nome dado à primeira menstruação.



 Em meninas e mulheres que menstruam, geralmente é liberado todo mês um ovócito (célula reprodutora feminina). Além disso, ocorrem algumas mudanças no útero, que é parte do sistema reprodutor feminino. Caso haja o encontro entre o ovócito e um espermatozoide (célula reprodutiva masculina), pode ocorrer a fecundação: a união entre os dois. A fecundação dá origem a uma célula que se dividirá diversas vezes, dando origem a um bebê.
Caso não ocorra a fecundação, haverá a menstruação naquele mês. O intervalo entre uma menstruação e outra se chama ciclo menstrual, e ele varia geralmente entre 28 e Às vezes, todas essas novidades deixam os garotos e garotas um pouco encabulados. Mas vale lembrar que todas as pessoas adultas já passaram por essa fase e, dessa forma, não há por que se envergonhar. Isso somente significa que você está crescendo!












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